MITOS DO TARÔT

Quando comecei a ser uma Taróloga à séria, que é como quem diz, alguém que se dedica profissionalmente a esta prática, tomei consciência da infindável quantidade de ideias erradas sobre o Tarôt.
Que está relacionado com o demónio, que quem cobra dinheiro pelas consultas perde o dom, que o baralho tem que ser oferecido (ou pior, roubado!!!), que o baralho novo deve ser limpo colocando sal em cima e deixado ao relento (tentem fazer isso e vejam o que acontece às cartas)....enfim, tantas coisas ridículas que nem vou perder mais tempo a enumerá-las.
A realidade é que o Tarôt é um método divinatório, que em si é energeticamente neutro. Quem lhe dá uso pode usá-lo para o bem ou para o mal, assim como cada um de nós pode usar o dinheiro ou a internet ou uma espada para fazer o bem ou o mal...
Nas minhas leituras, O Tarôt é usado para se perceber a tendência para os próximos 12 meses, de acordo com a consciência do momento. E eu disse tendência, porque cada um sabe de si e das suas escolhas, por isso deve fazer bom uso desta maravilhosa capacidade que é o livre-arbítrio.
De resto, não há pactos com o Demo, nem cartas oferecidas.
Nada disso. Há respeito pela história de cada pessoa, das angústias e tristezas que trazem, dos desabafos desfiados entre lágrimas e suspiros e pelos segredos há tanto tempo guardados no peito.
E esta é a minha forma de encarar este oráculo: como um método de orientação e tomada de consciência.
O resto, são mitos!